Adeus

Rio Grande não terá mais usina termelétrica

Aneel revogou autorização por não ter segurança de que investidores têm condições de dar continuidade ao projeto

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu revogar a autorização para a construção da usina termelétrica de Rio Grande. Com capacidade para gerar até 1,2 gigawatt de eletricidade a partir de gás natural, o projeto da Bolognesi estava sendo negociado com um grupo norte-americano que assumiria a construção do empreendimento.

Conforme o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, o cancelamento da autorização ocorre devido à indefinição sobre a viabilização da usina dentro do prazo estipulado. A agência aguardava até o fim de agosto uma garantia da Bolognesi de que teria condições de construir a termelétrica ou de que fecharia o negócio com o Fortress Investment Group, dos Estados Unidos.

No final de setembro representantes do fundo de investimentos e da Bolognesi chegaram a se reunir com representantes da Aneel em Brasília para garantir que o grupo americano teria condições de cumprir os prazos e construir a usina, que tem custo estimado em R$ 3,3 bilhões.

No entanto, o entendimento da agência é que estender o prazo sem uma garantia imediata de que a termelétrica pode sair do papel é arriscado e impediria conversas para que fosse contratada um novo empreendimento mais viável e capaz de fornecer energia dentro do prazo.

Vencedora do leilão de energia em 2014, a Bolognesi tinha como prazo inicial para concluir a Termelétrica Rio Grande 2019. No entanto, alegando dificuldades com a disparada do dólar e a crise econômica do país, a empresa conseguiu postergar a entrega e início do fornecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional até 2021, desde que conseguisse provar à Aneel até o dia 31 de agosto a estruturação financeira do projeto.

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